one hundred and fifty days.

Acordei cedo e durmi mal. Não gostaria, mas desse modo eu acabo criando mais tempo para pensar. Estive evitando pensar todo esse tempo, acho que agora chegou a hora de mudar de atitude. Fugir seria a melhor opção ? Ou enfrentar tudo de cara? Porque quando você menos espera o passado aparece de novo na sua frente, vindo apenas para bagunçar seu presente? E é claro que isso meche com você. Mas “revirar o baú” e viver de novo o que já se passou, não tem graça. Prefiro viver a incerteza do meu futuro, vivendo um dia de cada vez, para ir descobrindo os mistérios que ele esconde.

E eu aprendi que o importante é aproveitar os momentos e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver. E eu preciso viver minha vida independente de tudo o que aconteceu nela, preciso vivê-la e não quero que isso aconteça em vão. Quero me lembrar de momentos bons da minha juventude quando não puder mais desfrutar dela. É ruim, dói, eu choro, eu lembro, eu tenho momentos de total fraqueza, mas estou tentando me controlar ao máximo para que isso seja apenas uma parte do dia, e não o dia todo. Afinal, eu não quero que o tempo volte, nem que as lembranças boas já vividas se repitam, só quero novas histórias maiores e melhores. E é por esses e mais motivos que eu tenho que deixar o passado para trás, começar uma nova história. Da uma chance pra mim mesma.